Decido em meu primeiro dia na capital dinamarquesa visitar tudo o que é longe do Centro. Compro um passe de transporte público válido por 24 horas, para todas as 9 zonas, e lá me vou.
Ainda de manhã, duas horas depois de aterrissar, chego de ônibus urbano no distrito residencial popular de Bispebjerg. Ali encontra-se a celebrada igreja de Grundtvig, uma interessante fusão de Neogótico, Art-Déco e Minimalismo, construída de 1920 a 1940, inspirada nos princípios de Nikolaj Grundtvig, um pastor luterano do início do século 19, que muito influenciaram a literatura, a educação e em última instância reavivou a consciência nacional na Dinamarca.
Os conjuntos residenciais em seu entorno são expressivos em termos de arquitetura residencial popular do início do século 20.
Uma hora e pouco em ônibus e metrô de superfície - passando por lugares onde só tenho vontade de parar e explorar tudo - leva-me a outro extremo da cidade. Na ainda-desolada extensão de Ørestad mora e trabalha a nova classe média alta. Almoço no sensacional restaurante do 23º andar do moderníssimo hotel Bella Sky Comwell: sendo novo demais para estar disputado, desfruto sozinho de um serviço personalizado com exemplar vista panorâmica.
Fazendo a digestão de meu “prato do dia” de smørrebrod com muito salmão e caviar, passeio pela nova arquitetura do distrito, entre os quais este edifício residencial com sacadas pontudas - absolutamente impossíveis de se ocupar eficientemente.

Os nadadores são disciplinados e corteses, ninguém ultrapassa ninguém (como no trânsito de rua - como é que eles têm tanta paciência?!). O ingresso de EUR 5 dá também direito a sauna, afinal estamos na Escandinávia...
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