Thursday 3 May 2012

Copenhagen suburbana

Decido em meu primeiro dia na capital dinamarquesa visitar tudo o que é longe do Centro. Compro um passe de transporte público válido por 24 horas, para todas as 9 zonas, e lá me vou.
Ainda de manhã, duas horas depois de aterrissar, chego de ônibus urbano no distrito residencial popular de Bispebjerg. Ali encontra-se a celebrada igreja de Grundtvig, uma interessante fusão de Neogótico, Art-Déco e Minimalismo, construída de 1920 a 1940, inspirada nos princípios de Nikolaj Grundtvig, um pastor luterano do início do século 19, que muito influenciaram a literatura, a educação e em última instância reavivou a consciência nacional na Dinamarca.
Os conjuntos residenciais em seu entorno são expressivos em termos de arquitetura residencial popular do início do século 20.


Uma hora e pouco em ônibus e metrô de superfície - passando por lugares onde só tenho vontade de parar e explorar tudo - leva-me a outro extremo da cidade. Na ainda-desolada extensão de Ørestad mora e trabalha a nova classe média alta. Almoço no sensacional restaurante do 23º andar do moderníssimo hotel Bella Sky Comwell: sendo novo demais para estar disputado, desfruto sozinho de um serviço personalizado com exemplar vista panorâmica.



Fazendo a digestão de meu “prato do dia” de smørrebrod com muito salmão e caviar, passeio pela nova arquitetura do distrito, entre os quais este edifício residencial com sacadas pontudas - absolutamente impossíveis de se ocupar eficientemente.

Mais metrô acrescido de trem suburbano, ressuscito no longínquo bairro de Gentofte, onde vou nadar na Kildeskovshallen, uma piscina que, de sua construção nos anos 70, automaticamente tornou-se um ícone da arquitetura dinamarquesa. Há pouco reformada, ressurgiu em todos os guias contemporâneos do assunto.

Os nadadores são disciplinados e corteses, ninguém ultrapassa ninguém (como no trânsito de rua - como é que eles têm tanta paciência?!). O ingresso de EUR 5 dá também direito a sauna, afinal estamos na Escandinávia...

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