Ao luxo, a gente se acostuma. Afinal, eles têm séculos de fé catolica, agravados pela repressão comunista à religião, o que só os assanhou ainda mais, contribuindo violentamente para a prosperidade da instituição.
Entretanto, à lotação das igrejas, nada consegue me habituar. À fé pura, de jovens ou velhos, de ambos os sexos, de condições econômicas diversas. Dia e noite, inverno ou verão, chova ou faça sol, dentro de uma igreja não se está jamais sozinho.
Sempre me impressionou a atitude tipicamente católica de humildade em prostração, o que batizei de “mendigo chileno” (que obtêm até os dentes de ouro da boca da gente, tal a piedade que inspiram). Os poloneses são mais ainda mais profundos do que isso: os pedintes retorcidos e balbuciantes às portas de igreja lembram verdadeiros atos medievais de fé. (Eu não devia ter tido escrúpulos de fotografar um, mas com a massa testemunhando, simplesmente não pude.)
Ah, ah,aha,ah.... já imagino a cena inteira!
ReplyDeletebjs, adorei!
Continua o blog Guilherme. Adoro ler. Bjus
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